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“é um projeto que já nasce morto”

Sargento Neto concedeu entrevista à Rádio CBN nesta sexta-feira. (Foto: Pedro Pereira / Rádio CBN)

As recentes mudanças na configuração do Partido Liberal (PL) em Campina Grande seguem repercutindo entre seus filiados.

Sargento Neto, deputado estadual licenciado pelo partido, não poupou críticas à “romaria” promovida por Sérgio Queiroz, Marcelo Queiroga e Walber Virgolino à Brasília na semana passada.

Na ocasião, os políticos convenceram o presidente nacional do partido, Valdemar Costa Neto, a replicar na Rainha da Borborema a parceria com o Novo em prol de uma candidatura própria da direita e com isso retirar o apoio da sigla ao projeto de reeleição de Bruno Cunha Lima (União Brasil).

À Rádio CBN, nesta sexta-feira (02), o parlamentar falou sobre a decisão e teceu críticas à formação da chapa, que será homologada em convenção na próxima segunda-feira, com o empresário Artur Bolinha (Novo) como candidato a prefeito.

“Sorrateiramente, rasteiramente, vieram a Campina e tomaram o partido sem nos consultar. É um projeto que já nasce morto. O que aconteceu foi uma covardia. Foi escolhido um candidato que a cidade já rejeitou muitas outras vezes”, afirmou Neto.

Apesar de não esconder a insatisfação sobre como se deu a condução do processo, o parlamentar afirmou que acatará a decisão da Executiva Nacional do partido.

Em Campina Grande, ficou definido que a médica Annelise Meneguesso, que assumiu a presidência da sigla após a destituição de Bruno Roberto, será a candidata a vice na chapa de Bolinha.

Texto: Pedro Pereira