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Bruno não faz ‘mea-culpa’ por afastamento de aliados em Campina

Bruno Cunha Lima é entrevistado na Sabatina Jornal da Paraíba CBN. Anne Suênia

Terceiro pré-candidato a prefeito de Campina Grande a ser entrevistado pela Rádio CBN e pelo Jornal da Paraíba, o prefeito Bruno Cunha Lima disse não ter reparos a fazer sobre a sua condução na relação com a classe política da cidade durante os três anos e meio de seu mandato.

O gestor afirmou que não faz ‘mea-culpa’ pelos afastamentos registrados durante esse período.

Quando assumiu o mandato, Bruno tinha uma base com 18 vereadores e 5 oposicionistas, mas viu o xadrez do Legislativo mudar. Hoje são 13 na oposição e 10 na bancada de apoio.

Nesse intervalo quatro das cadeiras foram modificadas por uma decisão da Justiça Eleitoral, que cassou os mandatos de vereadores por fraude na cota de gênero.

Além da Câmara, também se afastaram politicamente do prefeito o grupo Ribeiro, Eva Gouveia (PSD), o presidente da Câmara Marinaldo Cardoso (Republicanos), o deputado estadual Tovar Correia Lima (PSDB) e o ex-prefeito e seu principal padrinho em 2020, Romero Rodrigues (Podemos).

Ao relembrar a campanha de 2020, quando todos esses atores estavam em seu palanque, Bruno disse não ter tido poder de decisão na escolha de seu companheiro de chapa, o hoje vice-governador Lucas Ribeiro (PP).

“Na hora que eu me afastasse (da prefeitura) assumiria alguém com pensamento de gestão diferente do meu”, discorreu.

– Mas o senhor não analisou isso antes da escolha do vice? – questionou o Blog.

“Analisei. Esse debate acontece junto aos aliados”, argumentou.

Durante a entrevista o prefeito ainda falou sobre um dos temas principais da campanha eleitoral deste ano: a falta de conclusão das obras do Hospital da Criança.

Ele havia prometido abrir o hospital até o fim do ano passado, mas a obra continua fechada. A primeira etapa do hospital foi entregue pelo ex-prefeito Romero Rodrigues, no fim de 2020.

Ao ser questionado sobre a demora para dar continuidade aos serviços, Bruno disse que somente ano passado recebeu do Ministério Público o aval para dar prosseguimento ao projeto – que passou por auditoria.

Acompanhe aqui a entrevista na íntegra