Projeto da Udesc Cefid que atende pessoas amputadas realiza seminário científico e cultural
O Centro de Ciências da Saúde e do Esporte (Cefid), da Universidade do Estado de Santa Catarina (Udesc), realizou o 1º Seminário Científico e Cultural do Ramp na quarta-feira, 6, no Bairro Coqueiros, em Florianópolis, com pacientes, familiares e equipe do projeto de extensão Reabilitação Multidisciplinar em Amputados (Ramp).
“O seminario científico foi realizado com o olhar para os pacientes amputados do Ramp e seus familiares/rede de apoio e reuniu profissionais de saúde de diversas áreas, além de bolsistas e voluntários de graduação e pós-graduação do nosso projeto mediando as rodas de conversa”, diz a coordenadora do Ramp, professora Soraia Cristina Tonon da Luz, do Departamento de Fisioterapia da Udesc Cefid e do Programa de Pós-Graduação em Fisioterapia (PPGFT).
Realizado de manhã, o seminário científico teve as seguintes atividades: palestras; rodas de conversa sobre a importância das avaliações e reavaliações e da execução de atividades funcionais; e abordagens sobre a dor fantasma. As rodas de conversas também tiveram uma equipe multiprofissional do Hospital Universitário (HU), da Universidade Federal de Santa Catarina (Ufsc), com psicóloga, enfermeira e assistente social que têm experiência com pessoas amputadas.
Após o seminário, a equipe do projeto promoveu um almoço coletivo, com bingo, para pacientes, familiares e palestrantes e seguiu a programação de tarde com a 2ª Gincana Ramp. A cerimônia de abertura dessa atividade contou com a diretora de Extensão da Udesc Cefid, professora Elaine Paulin Ferrazeane, e a chefe do Departamento de Fisioterapia, professora Fernanda Romaguera Pereira dos Santos.
“A gincana constituiu um momento de integração e superação dos pacientes, por meio da realização de sete provas funcionais e a arrecadação de materiais recicláveis, e a equipe vencedora recebeu uma premiação simbólica. Foram três equipes que se empenharam, se organizaram e treinaram não só nas atividades do Ramp do semestre, mas principalmente em suas casas Foi um dia inteiro de atividades que contemplaram os objetivos maiores do Ramp: reabilitar com um conceito mais ampliado de saúde”, destaca a professora Soraia.
Atendimento humanizado
Vinculado ao programa de extensão Reabilitar e Integrar, o Ramp tem atividades que incluem atendimentos presenciais e online para pessoas amputadas, além de grupo de estudos e seminário científico. O atendimento é voltado a pessoas que sofreram amputação de membros e necessitam de reabilitação tanto no ambiente hospitalar quanto no ambiente ambulatorial, antes ou depois de começar a usar a prótese.
A ação promove a atenção à saúde dessas pessoas de forma humanizada e buscando o cuidado integral, com avaliações físico-funcionais, avaliações biomecânicas e atendimento específico individual e em grupo.
Mais informações podem ser obtidas pelo e-mail [email protected] e no Instagram.
Assessoria de Comunicação da Udesc Cefid
Jornalista Rodrigo Brüning Schmitt
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