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“Chegar à Seleção Brasileira é o máximo para qualquer jogador” – LNF

Se existe idade certa para começar um esporte, para Marlon foi aos 16 anos. Natural de Nova Santa Rita, no Rio Grande do Sul, foi numa cidade próxima que ele começou a se realizar no futsal. Seu primeiro clube foi o Cepe (Clube dos Empregados da Petrobras) em Canoas (RS). A experiência no Cepe foi crucial para Marlon. “Eu fui para a ULBRA, que também é em Canoas, e isso me fez amadurecer muito e entender o que era o futsal de verdade. Aprendi a viver sobre as quadras e a perceber que era possível viver do futsal,” conta ele. Esse período foi fundamental para o seu desenvolvimento e compreensão do esporte.

Assista ao depoimento do Marlon clicando aqui.

Marlon marcou três vezes na partida. | Foto: Leto Ribas

Após sua passagem pela ULBRA, Marlon ingressou em clubes mais renomados, como o Vasco e a Associação Carlos Barbosa de Futsal. “No Carlos Barbosa, onde estive por cinco temporadas, foram meus melhores anos. Foi lá que consegui me destacar mais e onde veio minha primeira convocação para a Seleção Brasileira, em 2016,” relembra Marlon com orgulho.

Marlon decidiu ultrapassar fronteiras e foi para a Espanha, onde atuou no Movistar Inter e no Palma. Atualmente, defende o El Pozo mas o pensamento sempre foi chegar a Seleção Brasileira. 

“Seleção é totalmente diferente. Desde o início, a gente só pensa em chegar, mas não sabe se realmente tem potencial. Chegar à Seleção Brasileira é o máximo para qualquer jogador.” Para ele, o desafio não é apenas chegar, mas manter-se no grupo e contribuir de forma significativa. Marlon destaca a importância de estar em um segundo Mundial. 

“É difícil chegar, mas o mais complicado é se manter. Chegar a um Mundial é um desafio, mas estar lá novamente é uma grande conquista. Ter uma importância dentro do grupo e jogar no segundo Mundial é algo que me dá uma noção clara do compromisso com o país e com todos ao meu redor.”

Marlon destaca a conquista da Copa América como um dos momentos mais marcantes. “A Copa América foi especial porque vencemos após um ciclo difícil. Mesmo sendo considerada uma das melhores seleções, não tínhamos vencido nos ciclos anteriores. Vencer a última Copa América coroou o trabalho que fizemos para nos preparar para o Mundial.”

“Estou seguro devido ao trabalho que fizemos durante o ciclo. A equipe está comprometida e acredito que temos tudo para fazer uma grande competição.”, completa.